terça-feira, 28 de dezembro de 2010

A vocês um Ano Novo cheio de PAZ!

Mais um ano que termina, e mais um ano que começa. Renovam-se os planos, os sonhos, as expectativas e os desejos para o ano que está por vir, desejos de felicidade, sucesso, saúde, prosperidade e o principal, desejos de paz! No mundo cercado de guerra, violência e dor, não há quem não deseje paz.
Lembrando desse desejo tão almejado ecoa em minha mente as palavras do mestre: “Deixo-lhes a paz, a minha paz lhes dou. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo.” (Jo 14.27).
Jesus nos deixou a paz... Então o que há de errado com o mundo? Por que as pessoas não sentem paz?  Bem, quando Jesus proferiu essas palavras, Ele falava aos seus discípulos, às pessoas que os seguiam, logo... a promessa é pra quem o segue! Mas não somente isso é que me chama a atenção, Ele não prometeu apenas paz, não era qualquer tipo de paz, era uma paz diferente, não era o tipo de paz que temos pelas coisas do mundo, não era do tipo de paz que sentimos quando tudo está indo bem, Ele falava de uma paz excelente, acima de qualquer circunstância.
Cristo prometeu a sua paz, a paz do próprio Deus, e olhe só o que o apóstolo Paulo escreveu: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.” (Fp. 4.7)
A PAZ que excede todo o entendimento só Cristo pode dar! É essa paz que guarda nossos corações e mentes em Cristo. Diante disso temos duas opções: Passar um ano inteiro e talvez a vida toda procurando paz nas coisas deste mundo OU sermos verdadeiros discípulos de Cristo, morrendo pra nós mesmos a cada dia para que Ele viva em nós e nos conceda a PAZ que excede todo o entendimento! Que seu ano novo seja cheio de PAZ!   

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

É só mudar de Geometria!!

"Deus é o Geômetra Onipotente, para quem o mundo é imenso problema matemático."(Leibniz)

Bem, na reunião da CEU de quarta-feira (25-08-10) o prof. Carlos (Zootecnia) explicou o plano de salvação de uma forma bem interessante!
Deus, o ser supremo tem um padrão de justiça, de conduta e moral que é impossível ser atingido por qualquer ser humano (Ec 7.20, Rm 3.23, etc.) logo é como se os nossos padrões fossem sempre paralelos ao de Deus. Foi aí que eu comecei a viajar na matemática!
Bem... o que são retas paralelas mesmo?
De acordo com Euclides (300 a.C) em “Os Elementos” (que dizem ser o segundo livro mais editado no mundo, perdendo apenas para a Bíblia) a definição para retas paralelas é a seguinte: Duas retas são paralelas, quando estão em um mesmo plano e não se intersectam.
Mas afinal... e aquela história de que elas se encontram num ponto “infinito”? Está errada? Na verdade não! Mas antes vejamos mais algumas coisas.
A geometria euclidiana é baseada em cinco postulados (ou axiomas). Postulados são na verdade o “alicerce” de uma teoria matemática, não são demonstrados, mas são aceitos  como verdadeiros e a partir deles se constrói e demonstra todo o resto da teoria: os teoremas, proposições, lemas e etc.
Bem, você deve estar se perguntando o que isso tudo tem a ver com paralelas, Deus, plano de salvação... é claro que se você é mais um na maioria das pessoas que odeiam matemática tá sendo um saco ler isso.. mas devo te encorajar... afinal já estamos na metade! Prossiga!
Dos cinco postulados de Euclides o mais famoso é o quinto e último, que afirma o seguinte: “Se uma reta intersecta duas outras retas de modo que a soma dos dois ângulos internos de um mesmo lado seja menor do que dois ângulos retos então essas retas, quando suficientemente prolongadas irão se intersectar do mesmo lado que esses dois ângulos”.
Por não ser tão óbvio quanto os outros quatro postulados, muitos matemáticos tentaram demonstrar o quinto postulado e tiveram suas tentativas frustadas, mas finalmente no século XIX ele foi aceito como um axioma, necessário e independente dos outros. Enquanto não estavam convencidos da autenticidade do quinto postulado, alguns matemáticos admitiram apenas os quatro primeiros e o substituíram por outros axiomas, surgem então às geometrias não-euclidianas. 
Voltemos as paralelas! Existem algumas dessas geometrias não euclidianas em que nem sequer existem paralelas, porém existem geometrias em que elas não apenas existem como se encontram (oooooohhhhh) como é o caso da geometria projetiva, para saber mais sobre geometrias não euclidianas (vide Google, rsrs), para saber mais sobre Euclides e “Os Elementos”, vide www.euclides.org . 
Bem, como poderemos alcançar os padrões estabelecidos por Deus se sempre estaremos em paralelo? Nesse caso a única saída é trocar de geometria! Tomando como um axioma (de novo! pela última vez eu prometo!) a frase de Leibniz citada acima, apenas o geômetra pode fazer essa mudança de geometria! Ou seja, apenas Deus pode fazer com que alcancemos os padrões que Ele mesmo determinou, só Ele pode abandonar a geometria euclidiana em que nunca iríamos nos encontrar. Bem Ele fez essa troca de geometrias há uns 2000 anos atrás quando morreu pregado em dois pedaços de madeira perpendiculares.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

UM AMOR QUE CONSTRANGE

É isso mesmo... Você não leu errado! Não costumamos pensar no amor como algo que cause constrangimento, mas talvez porque nosso conceito de amor está bem aquém do que deveria.
Bem, há poucos dias li o seguinte trecho: “A dor o força a lidar com o ponto mais fraco de sua personalidade. Você desiste e desanima, mas, em algum momento, a situação torna-se maravilhosa porque você descobre que Cristo o ama apesar de sua fraqueza.” (A palavra dos perseguidos, Editora Portas Abertas)
Essas palavras me fizeram refletir muito! Afinal... Quem nunca se sentiu fraco, cansado e teve a sensação de ter errado (pouco, muito ou tudo!)? Quem nunca pensou que poderia ter feito tudo diferente? Quem nunca pensou ter desapontado as pessoas e principalmente ter desapontado Deus? Quem nunca se sentiu indigno de ser chamado Filho de Deus? Ou simplesmente, quem nunca errou?
E quem nunca se sentiu constrangido porque mesmo com todos os erros que cometemos Deus ainda nos ama?
Ele nos ama, apesar dos nossos erros, das nossas fraquezas e de tudo o que fizemos errado. Sim... mesmo com todos os Não que dizemos pra Ele, mesmo quando somos infiéis, mesmo quando confiamos em nós mesmo e damos as costas a Deus, ainda assim vemos um Deus justo, fiel e sem pecados tomando o nosso lugar em uma cruz e morrendo a nossa morte, tudo por um simples motivo... o AMOR!!
Isso não constrange você? Isso não leva você a ter vontade de viver por Ele? Bem... a idéia é exatamente essa!
 “Pois o amor de Cristo nos constrange, porque julgamos assim: se um morreu por todos, logo todos morreram; e ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou.” (I Co 5.14,15)
Que a cada dia sejamos constrangidos a viver por Aquele que morreu por nós!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

NEM TODO REMÉDIO É XAROPE


Há algumas coisas que tenho pedido pra Deus me curar, e estive pensando sobre esse processo de cura. É comum (eu acho) pedirmos que Deus nos cure, mesmo quando nem sabemos exatamente do que, mas sabemos que algo não vai bem, e precisamos de uma cura interior. Que lindo!! Logo estaremos bem, estaremos sarados, essa é a primeira idéia que nos ocorre.

Mas nunca antes eu havia pensado sobre como esse processo pode ser doloroso e demorado. Talvez tenhamos a idéia de que será prazeroso, como tomar um xarope docinho, mas... nem todo remédio é XAROPE!!!

Talvez haja impurezas nessa ferida, e isso vai ter que ser esfregado até ficar limpo (Ai!) pra daí então receber o remédio certo, talvez deixe cicatrizes, ou até mesmo seqüelas, talvez isso sangre e doa muito!

Mas e então? O que fazer? Continuar doente? Nãooooooooooo!!! Minha intenção não é fazer com que você desista de ser/estar curado, mas que tenha em mente que isso poderá não ser tão fácil, mas estar disposto a passar por isso mesmo assim, afinal, a colaboração do paciente é fundamental para o tratamento. Além disso, vale sempre lembrar que nunca passamos por algo que não podemos suportar (I Co 10.13).

O alívio em estar curado faz valer a pena cada etapa! (Até aquela parte de ter que esfregar! Rsrs)